subfamilia Bryocorinae Carvalho, 1957

A subfamília Bryocorinae (Miridae) está representada no Brasil por diversas espécies distribuídas em diferentes biomas, desde a Amazônia até o Cerrado e a Mata Atlântica. Esses percevejos se destacam por sua associação com musgos, líquens e plantas arbustivas, onde se alimentam de seiva ou atuam como predadores de pequenos artrópodes. Dentre as tribos presentes no país, Dicyphini e Eccritotarsini incluem espécies de importância ecológica e agrícola, algumas sendo estudadas como potenciais agentes de controle biológico. Já os Bryocorini, frequentemente encontrados em micro-habitats úmidos, apresentam adaptações específicas ao ambiente. O estudo dos Bryocorinae no Brasil ainda está em desenvolvimento, sendo essencial para compreender sua biodiversidade e seu papel nos ecossistemas.

Monalonion annulipes
Eccritotarsus carioca
Cyrtocapsus rostratus
knightocoris carlosleitei

Chave para tribos de Bryocorinae Neotropical (baseado em Ferreira & Henry, 2011)

Obs: O acesso às figuras encontra-se abaixo da chave.

1- Pronoto com colar estreito (semelhante ao diâmetro da tíbia anterior) dorsalmente bem delimitado por sulco profundo; aurícula ostiolar e região evaporativa bem desenvolvidas, se reduzidas, membrana hemelitral com duas células ..................................................................................................................................................................................................... 2 - O pronoto não possui um colar marcado; às vezes com uma área semelhante a um colar mais larga (maior que a largura da tíbia anterior), sem sulco dorsal definido; aurícula ostiolar e área evaporativa significativamente reduzidas; membrana da asa com apenas uma célula ............................................................................................................................................................... 3 2- Tarsômeros uniformemente finos; tíbia posterior com espinhos distintos; membrana hemelitral com duas células; espécies alongadas e estreitas ...................................................................................................................................................... Dicyphini - Tarsômeros dilatados ou espessados distalmente; tíbia posterior sem espinhos ou espinhos ocultos por cerdas simples; membrana hemelitral com uma célula; espécies de pequeno porte, ovais ou alongadas-ovais............................................................................................................................................................................... Bryocorini 3- Unhas com grandes pulvilos carnudos conectados ao longo da superfície interna (Figura 1); antena nunca tão comprida quanto o corpo até o ápice da membrana; espécies de formatos variados, normalmente com menos de 7,00 mm de comprimento (algumas espécies de Aspidobothrys com comprimento superior a 8,00 mm) ................................... Eccritotarsini Garras sem pulvilos grandes e carnudos ao longo da superfície interna, mas com enormes pseudopulvilos livres distalmente vindos das bases das garras; antena tão ou mais comprida que o corpo até o ápice da membrana; espécies grandes, alongadas e brilhantes (Figura 2) com mais de 8,0 mm de comprimento ...................................................................................Monaloniini

Tribo Dicyphini Carvalho, 1958

Tribo Eccritotarsini Carvalho, 1957

Tribo Monaloniini Reuter, 1892