(Passe o mouse sobre cada Fig. para visualizar os caracteres morfológicos (tradução em inglês).
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1. Tarsos formados por 2 tarsômeros
Fig. 1
,
o primeiro tarsômero menor que o segundo; ocelos presentes .........................................................................................................................................................Isometopinae Baerensprung
– Tarsos formados por 3 tarsômeros
Fig. 1
;
ocelos ausentes ..................................................................................................... 2
2. Parempódios largos e livres, surgindo na região mediana entre as unhas
Fig. 2 A, B
............................................................ 3
– Parempódios ausentes, substituídos por um par de cerdas
Figs. 2 C–G
................................................................................. 4
3. Parempódios divergentes nos ápices, dilatados
Fig. 2 A
;
colar do pronoto distinto, separado do pronoto por sulco marcado
Fig. 3 A
..................................................................................................................................................................... Mirinae Hahn
– Parempódios convergentes nos ápices
Fig. 2 B
;
colar do pronoto ausente, se presente separado do pronoto por um sulco fraco ou levemente marcado .................................................................................................................. Orthotylinae Van Duzee
4. Pulvilos presentes, livres ou unidos à superfície interna das unhas
Figs. 2 A, B, C, E
;
as vezes difíceis de ver, nesse caso o colar do pronoto sempre ausente ................................................................................................................................................. 5
– Pulvilos ausentes
Figs. 2 F, G
;
colar do pronoto presente ou ausente, quando ausentes, unhas muito longas, lisas e finas............................................................................................................................................................................................... 6
5. Pulvilos surgindo da base ou margem interna da unha
Fig. 2 E
;
membrana do hemielitro com duas células
Fig. 4
;
tarsos uniformemente finos ............................................................................................................................ Phylinae Douglas & Scott
– Pulvilos surgindo da superfície ventral da unha
Fig. 2 C
;
às vezes difícil de ver; membrana do hemielitro geralmente com uma célula; tarsos engrossando para o ápice (Eccritotarsini) ou muito finos com pretarso muito reduzido (Dicyphini) ...........................................................................................................................................................Bryocorinae Baerensprung
6. Unhas denteadas apenas na base
Fig. 2 G
......................................................................... Deraeocorinae Douglas & Scott
– Unhas finas, longas, nunca denteadas ou engrossada na base, ápice das unhas com um fino e reduzido dente subapical
Fig. 2 F
........................................................................................................................................................... Cylapinae Kirkaldy
Entender a morfologia dos Miridae é essencial para sua identificação e classificação dentro da família. As vistas lateral e dorsal revelam uma diversidade de formas e estruturas que variam entre subfamílias, tribos, gêneros e espécies. Observações cuidadosas dessas perspectivas permitem reconhecer:
Abaixo, você poderá visualizar uma ilustração exemplificando essas vistas, com marcações anatômicas que facilitam a compreensão das principais características morfológicas dos Miridae.
A genitália dos percevejos da família Miridae apresenta uma diversidade de formas e estruturas complexas, fundamentais para a identificação taxonômica dos gêneros e espécies. A seguir, são apresentadas as estruturas masculinas e femininas com suas respectivas descrições.
A genitália masculina dos Miridae inclui estruturas como os parámeros, endossomo (edeago) e a faloteca. Essas partes são essenciais para o acoplamento e transferência de esperma durante a cópula.
Figura: Genitália masculina de Miridae Modificado de Carvalho & Costa 1997.
A genitália feminina dos Miridae é formada por gonapófises anteriores e posteriores, estilóides e estruturas de suporte associadas ao processo de oviposição. Essas estruturas são também importantes para a sistemática do grupo.
Figura: Genitália feminina de Miridae (modificado de Fontes, 1981).
A seguir, apresenta-se a bibliografia utilizada e recomendada para aprofundamento nos estudos sobre Miridae.